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HISTÓRIA

Quedor-Hasar fazia parte da família real de Parmates, um dos nove reinos elcarianos antes da unificação. Mas ele não era herdeiro do trono já que Amoni, primo por parte de pai, e apenas dois anos mais velho que ele, era o Rei, e na época já tinha cinco filhos.

Por um bom tempo isso nunca o incomodou. Ele entendia o seu lugar e função e estava disposto a trabalhar para engrandecer o seu reino sobre os outros através daquilo que ele melhor sabia fazer: guerrear.

Quedor-Hasar não era apenas um combatende temível, como também um estrategista brilhante e difícil de antecipar. As mais bem sucedidas campanhas militares parmatesas foram conduzidas por ele e isso lhe deu honra entre os nobres e prestígio entre o povo.

As coisas começam a mudar quando ele descobre documentos enterrados nas montanhas Corurras que, antes que percebesse, lhe transformariam em um acólito da mais sombria das seitas da antiguidade. Divergências com Amoni II, filho do rei, e com o próprio Amoni, o fizeram começar a pensar em como seria se ele fosse o rei. Estes pensamentos, com o tempo, lhe cegaram.

Ele teve dois aprendizes, Elídia e Ronã, que o ajudaram a decifrar os documentos e artefatos encontrados, aperfeiçoar a arte de controle de corpos, e realizar algumas outras tarefas “diplomáticas”. Eles também ajudaram a transformar sua casa de pesquisa no que seria conhecida posteriormente como “Fortaleza Cinzenta”, local de sua morte.

Em 318 Era dos Homens, Quedor-Hasar iniciou a Guerra dos Mortos. Em uma campanha relâmpago, com um exército que crescia a cada vitória, formado por soldados incansáveis e em pleno inverno, ele conquistou todos os reinos do norte, obrigando-os a buscarem refúgio no sul. Ele era como uma doença, que se espalhava e contaminava a todos que eram derrotados – algo que parecia inevitável até aquele momento.

Após uma pequena pausa, ao ser convidado a lutar diante da Fortaleza Cinzenta, sua casa, onde ele teria clara vantagem tática, Quedor-Hasar vai para a batalha confiante de que era invencível. Contudo, a aliança dos reinos do sul tinha aprendido como lutar contra os mortos-vivos. Logo no início ele viu que seu exército estava sendo derrotado por ataques flamejantes em massa.

Até mesmo seu dragão da montanha foi capturado e derrotado, algo que prejudicou bastante seus julgamentos durante a batalha, levando-o a tomar decisões ruins uma após a outra. Ao entrar em combate direto contra os três filhos de Melionar, Quedor-Hasar morre pelas mãos de Jona, o mais novo, às custas dos outros dois irmãos, Melionar II e Essos.

HABILIDADES

Quedor-Hasar era um lutador Corpo-a-Corpo, normalmente usando armas pesadas, como Grandes Clavas ou Espadas Longas. Em seu vigor juvenil, usava também armaduras mais pesadas e imponentes, mas com o tempo adotou cotas de malhas de anéis e ombreiras, para compensar a perda de vigor físico.

Por ser também um estudioso obcecado, ele aprendeu sobre medicina o suficiente para curar pequenos ferimentos do seus aliados e também para causar ferimentos mais letais nos inimigos.

Depois de aprender o básico sobre necromancia, ele também adquiriu a habilidade controlar corpos de animais e pessoas mortas, desde que estejam ao alcance da vista.

• Golpe Esmagador: um golpe mais eficiente do que um ataque básico, com dano do tipo IMPACTO.
• Guarda Alta: ao esperar por um ataque dentro do alcance de sua arma, ele bloqueia o dano e revida com um ataque básico. Pode acontecer multiplas vezes no mesmo turno, porém com chance reduzida a cada vez que é ativada.
• Fúria Canalizada: Um golpe direto e poderoso, que só pode ser usado durante o estado de fúria. Após ser usado, possui 3 turnos de cooldown.
• Primeiros Socorros: Pode estancar sangramentos, reabilitar aliados lesionados e regenerar HP do alvo ao longo de 3 turnos.
• Chamado dos Mortos: Reanima corpos de aliados, inimigos ou feras selvagens mortas e os transforma em marionetes, consumindo mana do mestre pra cada marionete a cada turno. Elas ficam ativas até o mestre desmaiar por falta de hp ou de mp, ou até ele liberar a habilidade. Não funciona em plantas, gólems, fungos, parasitas, slimes nem outros mortos-vivos.

FONTES

• Unificação de Elcaris – por Leomode, o cronista.